quarta-feira, 20 de julho de 2011

cap 46

Cap 46 – White rabbit

Quando eu voltei, O bebê de Kyle estava no chão... mas aonde estava Kyle? E aonde estava Lilly e Yuki? “ o que você fez agora, Kama? ” uma porta se abriu, alguém vinha lá de dentro...
- olá, Ethan – era Kama... a porta se fechou e ele andou até minha frente, sorrindo. – estou aqui para tirar algumas duvidas suas...
Apesar de estar cheio de perguntas nas quais queria perguntar para Kama, o que ele fez, como ele falou, tudo, me irritou profundamente... eu o peguei pelo pescoço, com raiva, levantei-o para cima... ele continuava sorrindo, me encarando...
- o que é destino? – eu perguntei, rangendo os dentes...
- é uma contagem regressiva.
- como eu paro essa contagem?
- não tem como parar.
Apertei seu pescoço, com mais força...
- você tem visões, certo? Deveria ter previsto que eu iria apertar seu pescoço até você morrer.
- Você não vai me matar, Ethan.
Eu o soltei, com mais raiva, tentando me segurar
- eu não vou te matar, porque preciso saber onde meus amigos estão
- eles estão bem – Kama dizia, enquanto pegava o bebê do chão – cada um deles entraram em uma porta... todos venceram suas batalhas.
- você já falhou alguma previsão?
- não tem como falhar.
- mas o futuro não está escrito em pedras
- tem certeza? – ele dizia, com seu sorriso irônico, enquanto ninava o bebê – talvez você não possa ver o que está escrito na pedra do futuro, mas eu posso.
Eu ficava cada vez mais nervoso, me sentindo um servo do destino
- essa luta que eu vou agora, quem irá vencer?
- você.
- Então porque esta me colocando nela, contra um parceiro seu?
- o destino quis assim. Precisamos de iscas... ele irá prepara-lo, Ethan, para nossa luta.
- AAAAHHH!!! – eu disse, irado, tacando minhas chamas mortais, em Kama, antes que ele pudesse ser atingido, ele sumiu, com uma risada diabólica no ar...
- vá para a luta – ele disse, aparecendo de novo, agora atrás de mim – eu cuido do bebê.
Quando entrei na porta, que estava aberta, estava em uma sala inteiramente branca... na minha frente, alguém estava sentado, era um rapaz, com uma aparência bem jovem e com... fantasia de um coelho...
- como a tragédia pode ser tão criativa? - o rapaz filosofava... - eu sou um coelho branco, você comanda as chamas negras, o coelho malvado é o negro, porém o branco tem poder sobre mim... - ele levantou da cadeira, suas orelhas de coelho se mexiam... - os maiores controladores das chamas negras, se tornam Youkais cruéis, injustos e sombrios... que matam a todos, roubam e não tem nenhum amigo... mas isso é porque eles não são controladores das chamas negras, mas sim porque as chamas negras os controlam... quem controla as chamas negras pode ser frio e sombrio, mas é um controlador, não um servo da escuridão.
- o que Kama disse pra você, a respeito dessa luta?
- Kama? Quem é Kama?
- como você chegou até aqui?
- ignore ele, Vinny - ele falava com si mesmo, com uma voz diferente - mostre o que é capaz.
- sim coelho-sama - ele dizia a si mesmo, com sua voz normal...
- Vinny, não lute comigo! - eu dizia - Irá fazer exatamente o que Kama quer que você faça e irá morrer!
- eu não posso me controlar... - ele dizia, pondo a mão na cabeça, tampando seus olhos... quando largou, estava bem ereto, me encarando com olhos vermelhos e com a língua pra fora...
Uma árvore cinza brotou do chão... ele estava em cima dela...
- eu não coleciono amigos, você diz - ele cantava - eu não coleciono amigos você diz...
" ele está completamente possuído... coelho-sama... talvez seja a máscara... devo tira-la de sua face... "
- você é um sortudo, Ethan... - ele dizia, cinco bolinhas brilhantes, saíram, de dentro do seu corpo e rodearam-no... - essas - ele dizia agora, com uma vóz grossa - são bolas de energia que irão me ajudar nessa luta.
- eu não vou lutar contra você. Tire essa máscara de coelho, Vinny, diga-nos quem você realmente é.
- Ethan - ele dizia com a vós normal - a máscara faz parte de mim agora.
- Nada que te possui faz parte de você! Você quem tem que controlar seu poder. Tire a máscara, agora!
- vem tira-la! - dizia a vóz grossa e demôniaca...
Ele saltou da árvore, uniu seus dedos de ambas as mãos, dividindo as bolinhas de energia... ele foi afastando, havia um fio que grudava uma bolinha na outra...
- esse é o meu poder de linhas - ele dizia. As bolinhas entraram dentro da sua mão, junto com um pedaço de cada linha... - essas linhas se esticam até quilometros e cortam com a maior facilidade.
As linhas se esticaram na minha direção, na velocidade de uma arma, eu desviei e taquei minhas chamas mortais, elas não fizeram efeito sobre ele e sua máscara de coelho começou a brilhar... ele disparou a corrente, mais uma vez, na minha direção, eu desviei e corri para ataca-lo... ele recolheu as linhas e desviou rapidamente para traz, sem correr e sem andar... " assim fica impossível, seu ataque, sua defesa e sua velocidade são extremamente altos "
- Tire a máscara Vinny!
- para que? - dizia ele com a vós grave - para você me derrotar?
- Aqui não é o seu lugar, eu não estou lutando contra você, você está inconsciente, não tem poder sobre essa máscara, ela tem sobre você, liberte-se dela, Vinny!
- Não me chama de Vinny! - ele disparou sua linha... nessa vez foi tão rápido que eu não pude desviar, no entendo segurei, com ambas as mãos... elas começavam a sangrar... dependendo do modo que eu segurava, poderia passar de cortar o dedo, para cortar o dedo fora...
- Você não entende, está sendo usado como uma isca...
- eu quero ser usado como uma isca. - ele dizia, com o olhar ambicioso, tentando empunhar suas linhas em mim...
- você não tem medo de morrer? - eu perguntava, ainda segurando com força as linhas...
Ele não falou nada, eu puxei as linhas, com força e com raiva, ele veio junto, indefeso, dei um chute na sua cabeça, derrubando-o com força, no chão. Ele tentou se levantar, eu o peguei pela blusa e encarei teus olhos...
- tem medo ou não?
Ele continuava sem responder, eu tentei tirar sua máscara... ela estava presa na face... o joguei pra longe, corri, peguei ele de novo, quando ele tentou levantar mais uma vez... comecei a rir, nervoso... soquei varias vezes seu rosto, até a máscara sair... observei-o cair no chão, cuspindo sangue... o segurei...
- você está bem?
- mate-me, Ethan.
- não...
- você venceu.
- como veio parar até aqui?
- eu estou com medo... foi o ódio... a máscara, se prendeu em minha face, mas me deu poder para me vingar... dos palhaços assassinos de Lullaby...
- palhaços... – parei e pensei um pouco – mas como você chegou aqui?
Ele fechou os olhos, com força, em silêncio.
- diga!
- ah... – ele caiu no chão... uma adaga estava nas suas costas, alguém havia tacado, esse alguém se aproximava, era Kama...
- porque fez isso?
- de qualquer jeito ele iria morrer, não é mesmo? É o destino...
- AAAHHH! – Eu gritei, pulando e colocando Kama no chão, com raiva, peguei a adaga das costas de Vinny e apontei para Kama... ele segurava meus braços, com um sorriso ofensivo – estou cansado desse negócio de destino!
Logo em seguida que eu disse isso, Kama desapareceu.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

SG cap 45 - Ice cream

POV - Yuki

Lilly estava demorando muito... eu ficava cada vez mais preocupada... " e agora? " o número do tempo em meu braço já estava no zero há muito tempo... resolvi deixar o bebê no chão e entrar na porta...
Era um lugar cheio de gelo, encantador... branco e azul... uma mulher estava sentada, em uma cadeira de gelo, encostada na ponta do lugar grande e fechado de gelo...
- olá Yuki - disse ela, se levantando...
- vo... você é a ra... rainha do... do ge... gelo?
Ela não respondeu, começou a rodear seu corpo, com espinhos que pareciam diamantes... ela formou agora sobre o corpo, uma fantasia de gelo...
- o que aconteceu com a minha amiga Rose? - disse, olhando triste pra ela... - ela não morreu, né?
- morreu. - ela dizia friamente... fiquei triste, com um olhar perdido e tenso, com vontade de chorar... o remorso estava na minha cabeça " porque você fez isso, Rose? Porque morreu por mim? Porque tornou-se um deles? "
- AAAAAAHHH! - eu gritava, correndo na direção dela, para ataca-la, com raiva - QUEM SÃO VOCÊS!?
Saiu da mão dela uma espada de gelo... ela me atacou antes que eu pudesse ataca-la... eu desviei do ataque por muito pouco...
- mestra é você mesmo... - eu dizia olhando em seus olhos azuis claros - o que você faz aqui?
Eu percebia algo em seu olhar, ela me escondia alguma coisa...
- Chuva de granizo! – Ela gritou, fazendo seu poder, cair do céu...
- Ventania! – O vento gelado me protegia da chuva, fazendo os espinhos de granizo voarem, em todas as direções ao meu redor...
- AH! - Ela corria, na minha direção, tentando me atingir com o golpe de sua espada de gelo... eu desviava sempre por pouco... eu segurei a espada, com ambas as mãos, protegidas com gelo...
- Gelo contra gelo! – ela dizia sorrindo... empurrava sua espada com força na minha mão, quase quebrando meu gelo, enquanto eu segurava, para me proteger... o gelo da minha mão estava cada vez mais rachado... eu empurrei-a, com toda força... ela quase caiu, com o impulso...
- não sei porque você é a minha oponente, mas agora eu vou mostrar a você, mestra, do que eu sou capaz de fazer.
- é isso que eu quero ver! – ela disse com um sorriso irônico e um olhar frio, rodeando o outro braço com outra espada. – AAH!
Ela tentava me atacar agora com as duas... eu desviava... quando ela quase me acertou, eu usei ventania, afastando suas lâminas de mim.
- droga... você é muito forte... – ela dizia... “ forte!? Será que eu sou melhor que a mestra do gelo? ” meu orgulho estava orgulhoso, ela ofegava cansada... – quero acabar logo com isso...
- quem te levou até aqui, mestra?
Ela ignorava todas as minhas perguntas “ porque insiste em esconder? Vamos, mestra, eu preciso saber o que está acontecendo... ”
- sopro de granizo! – ela gritava, pedaços de gelo cortantes, iam em minha direção, como uma metralhadora... eu me protegia encolhendo meu corpo, os cortes ardiam muito... de repente ela abriu os braços, dominando grandes espinhos, ao meu redor... ela fechou, fazendo com que voassem em minha direção...
Eu sentia ela ofegando... me protegi dos espinhos, com uma barreira de gelo, em meu redor...
- desgraçada... – ela dizia...
Eu fechei meus olhos, dentro da minha barreira... “ Porque Rose? Porque mestra do gelo? ” eu começava a chorar, novamente, assustada, sem saber se ainda havia alguma esperança... “ porque você se matou, Rose? Isso é... muito injusto... ”
- AH... – gritava a mestra... os espinhos se firmavam, tentando quebrar a minha barreira... quando eles conseguiram quebrar, eu usei minha ventania, para desvia-los para outro lugar...
- sua defesa é muito forte – dizia ela...
- você não é a rainha do gelo. – disse, encarando-a – é mais provável que eu seja a rainha do gelo, do que você. Diga logo, quem são vocês, antes que eu a mate! Posso não ser a rainha do gelo, mas fui treinada e tenho muitos amigos, muito importantes pra mim, então diga logo, ou eu acabo com você.
- você gosta de se sentir presa, Yuki?
- que!?
- não sabe quem é Kama.
- Kama matou minha amiga.
A temperatura estava cada vez mais fria... brotei duas espadas, uma em cada braço, como a mestra havia feito... corri na direção dela... começamos a nos atacar, com as espadas de gelo... atacava, pulava... não me lembro a ultima vez que eu havia lutado com uma espada de gelo no braço, quanto mais duas... a luta fora difícil, mas eu consegui acerta-la em seu ponto fraco... tirei a espada do seu peito, friamente... ela estava morta.

sábado, 9 de julho de 2011

shadow games cap 44

POV - Lilly

Eu, Yuki e o bebê, esperamos, esperamos e esperamos...
- Porque eles ainda não voltaram? - Yuki estava quase desesperada...
- talvez eles estejam presos...
- PRESOS!? - ela surto de uma vez, pálida...
- calma... - eu dizia e ela sem ar, quase desmaiava - eles devem estar presos porque ganharam o jogo já e a porta só irá abrir quando todos estiverem dentro do jogo...
- como assim? - ela não entendia e eu não conseguia explicar, porque não sabia se estava certa, foi apenas uma suposição...
- talvez para que eles voltem, devemos entrar, todo mundo, cada um em sua porta...
- tá, mas e o bebê?
- nossa, é mesmo... - eu dizia, ela segurava ele, por enquanto... - ah, deixa ele ai...
- você é louca Lilly?
- Sou, acha melhor leva-lo junto, pra luta?
Ela ficou pensativa...
- acho melhor você entrar primeiro, Lilly... vou esperar aqui...
- quanto tempo?
- é...
- olha, se eu não voltar daqui 30 minutos, você entra!
- como eu vou saber se já foram 30 munitos?

POV - Yuki

- coloque a mão em meu ombro - ela dizia, eu coloquei a mão direita, segurando o bebê com a esquerda, o número trinta apareceu em minha mão... - essa é uma das habilidades dos jogos das sombras, que Ethan me passou, para que eu não e perdesse no tempo...
- Lilly, a quanto tempo está com Ethan?
- deis de que eu não te vi mais... pode ter certeza, estamos juntos a muito tempo! - algo me provocava, no modo que Lilly falava... o número trinta também estava na mão dela - agora eu vou entrar na porta...
Ela entrou... o número da minha mão diminuía em contagem regressiva...

POV - Lilly

Entrei em uma sala branca... havia um garoto, com uma estranha roupa de mago vermelho, sentado em um trono, olhando para quatro bolinhas de fogo, bem vermelhas, que ele controlava, em cima de seus dedos...
- olá Lilly - ele me dizia - as chamas me lembram o amor...
- que lindo... - disse irônica e confusa...
Uma bola imensa de fogo, estava em meu redor... agora apenas 3 bolinhas estavam em cima dos dedos do garoto...
- o que é isso? - estava assustada com aquele fogo todo em meu redor... o fogo se fechava, para me atingir, eu soltei um leigan, furando uma parte da bola e saindo por esse meio...
- essa foi por pouco...
- você é uma garota bonita... - ele dizia, se levantando da cadeira
- agora vamos lutar, Lilly... você gosta de dançar?
Suas três bolinhas rodearam seu corpo... seu braço agora era contornado de fogo... ele correu para me atacar, com um soco, eu peguei minha corrente, atenta... mas antes que eu pudesse perceber, já havia caído no chão...
- mas o que!?
- essas chamas são mais fantasiosas... não danam muito, mas são bem rápidas... um vermelho lindo, não é?
- como fui parar no chão?
- não importa pra onde você foi, se eu fosse você me preocuparia mais pra onde você vai... essas chamas vieram para o inferno, essas chamas fizeram o inferno, Lilly!
- Leigan! - disparei deitada... ele desviou... peguei minha corrente, levantei do chão para fazer do homem de fogo, meu alvo... fiquei atenta, para acerta-lo, mas de repente, eu estava no chão, novamente...
- mas o que!? - disse indignada - você só pode estar brincando comigo!
Ele começava a rir, altamente...
- calma, Lilly... - ele dizia
Comecei a atirar bolas de energia com o dedo, como Leigan, porém menores que os enormes e originais, no qual gastava muita energia... ele desviava de todas as bolas...
- assim não dá! - eu dizia com raiva... ele continuava rindo...
Quando percebi, estava no ar, sendo atacada, pelo garoto, sem conseguir me movimentar...
- Dance comigo! - ele disse do nada...
Não conseguia ver por onde ele passava... me dava socos e chutes com o fogo ao redor... era tudo muito rápido... escondi a ponta da minha corrente... ele passava ao redor de mim, com seus golpes... quando senti um golpe quente, em minha frente, soltei a corrente... agora ela estava fincada na barriga do garoto...
- você caiu na minha armadilha - eu disse, sorridente - melhor dançar menos... é perigoso...
- AAAHHH! - ele gemia de dor... olhei para a minha mão que segurava a corrente, havia o número 0:00 nela... o tempo havia esgotado... " ah droga... tomara que Yuki espere um pouco... "
- AAAAHHH! - gritava o garoto, fervendo, tirando a corrente da barriga... sua raiva era grande, ele se transformava em alguma coisa... um bicho horrível, vermelho - você partiu meu coração - dizia o bicho horrível - porque você não quer dançar comigo?
- por que você é horroroso!
- AAH! - ele gritou, me derrubando no chão, montando em cima de mim, encarando-me com seus olhos vermelhos de sangue do diabo - como ousa falar assim comigo? - eu tentava escapar, mas ele era muito pesado... colocava todo seu peso em cima de mim e me olhava com raiva - agora minhas chamas, assim como eu, não são mais rápidas, mas são muito fortes!
- sai de cima de mim, preciso acabar com isso logo... minha amiga está com um bebê...
- você não vai voltar pra sua amiga, nunca mais. Você agora é minha, Lilly!
O simbolo da cobra começou a brilhar em meus braços... eu estava com raiva... meu corpo se deformou... empurrei o monstro, ele voltou, correndo, com fogo na mão... comecei a arranha-lo... ele gritava... estavamos ambos nos socando, sem defender...
- Ah Lilly... - ele gemia, nos jogamos no chão, começamos a nos agarrar, eu batia nele, ele em mim... nos atacávamos, sem parar, como dois demônios... começamos a nos beijar, com o maior desespero... como dois demônios no inferno... - não apague meu fogo, Lilly! - gritava o demônio cheio de calor... ele me penetrou, nós gritávamos, o cheiro de fogo subia na minha cabeça... tudo que era de fogo subia na minha cabeça... eu me concentrava... continuava pensando no tempo, na Yuki e no bebê... mas eu sentia algum prazer ao estar agarrada com aquele diabo... - não é preciso parar... - o demônio insistia em falar - poderemos fazer isso pra sempre
- OH! - eu gemia, me deixando levar pelo monstro... seu peito estava em minha cabeça, eu o agarrei com força... ele acelerava... comecei a encarar seu pescoço... aproximei meus lábios... e então abri minha boca de demônio de cobra e o mordi pelo pescoço, perfurando sua garganta.

sábado, 2 de julho de 2011

cap 43 sg

POV - Kyle

- Porque Ethan está demorando tanto? - Dizia Yuki, preocupada... ele realmente estava lá dentro fazia um tempão... foi até a direção da porta onde ele havia entrado - Ethan? Ethan?
- você está batendo na porta, como se fosse uma porta para um banheiro ou um quarto... não vai adiantar chama-lo desse jeito...
- Ethan! - Ela continuava insistindo em bater na porta...
De repente, a porta 5, 6 e 7 se abriram... mas a porta 4, onde Ethan estava, continuava fechada... Yuki começou a chorar...
- Ethan...
- o que foi agora? - Eu dizia a ela...
- VOCÊ AINDA PERGUNTA!? - dizia ela brava e assustada - Estou com medo...
- Não fique... Ethan irá voltar...
- tem certeza disso? - Dizia Lilly, enquanto chaqualhava meu bebê, no colo, parece que de alguma forma ela gostou dele e ele dela... - se Ethan voltasse, porque se abririam 3 portas pra gente, sendo que nenhuma delas é aonde Ethan está?
Yuki continuava chorando, com um olhar desesperado... eu não sabia o que fazer...
- talvez cada um devêssemos entrar em uma porta... - dizia Lilly - estamos em três...
- não, estamos em quatro - disse Yuki - não se esqueça do bebê...
- Ah é... desculpe... tinha me esquecido do Kyle... - ela tinha que falar isso...
- o que agente faz Kyle? - Yuki olhava pra mim... " droga, eu também não sei... "
Entrei na porta número 5, das batalhas... de repente a porta se fechou, sozinha...
- Kyle! - gritaram Yuki e Lilly, quase ao mesmo tempo...

POV - Yuki

A porta nos separou de Kyle, de homem agora, só havia o bebê... não entendia nada do que estava acontecendo... estava muito preocupada... porque Ethan não havia voltado e três portas se abriram?
- o que agente faz agora? - perguntei para Lilly
- talvez devemos esperar um pouco... - ela dizia - não podemos entrar todos nas portas... é muito perigoso e o bebê não pode ficar sozinho...
- posso segurar ele um pouco?
Lilly começou a rir...
- qual a graça?
- nenhuma...
- até que ele é bonitinho...
- é, se agente não levar em consideração que esse troço saiu do Kyle...
- o que me preocupo mesmo é com o Ethan...
- Eu sei que você se preocupa... mas tenho certeza que ele está bem... deveria se preocupar mais com você agora... não quer me contar porque estava chorando?

POV - Kyle

Entrei em uma gigantesca sala inteiramente branca... comecei a andar pela sala, não tinha ninguém...
De repente, uma cadeira dourada apareceu, bem distante de mim, na minha frente... me aproximei mais... alguém estava sentado lá...
- Você é o meu oponente... - disse uma vós feminina... era uma mulher que estava sentada na cadeira...
- eu acho que sim...
- ótimo! - disse ela, se levantando da cadeira e andando, em minha direção... depois de um tempo parou de andar, ainda distante... ela tinha uma vós alta e ácida... - deixe-me ver seu poder, antes de mata-lo!
- ah, cala a boca... eu não entendo o que esse jogo quer... nem sei quem é você, mas é melhor tomar cuidado! Onde Ethan está?
- Ethan? - ela estranhou - que Ethan?
- Olha, eu não vou lutar com você... na outra luta eu não estava completamente conciente e eu não gostei disso, entendeu?
- me mostre logo, estou ficando entediada...
- eu não vou lutar com você...
- AAAAAAAAAAHHHHHHH!!!!!!! - ela soltou um grito, bem, mais, bem mais forte que o normal... minha cabeça começou a latejar... muito fortemente, senti que iria ficar surdo... o grito continuava... era ardido, tenso, agudo, imenso, mais que isso, um grito...
- Ah... - eu gritava o mais alto possível, com ambas as mãos tampando os ouvidos, e obviamente era extremamente baixo, comparando com o grito dela, que continuava gritando, durante um bom tempo...
Seu poder era o grito supersônico...
- Isso não é nada... - ela disse, finalmente, quando parou de gritar - se eu desse meu verdadeiro grito, sua cabeça explodiria, agora me diga o que eu estou fazendo aqui?
- O que? Você quase me deixou surdo e ainda espera que eu saiba... digo, não era você quem deveria saber?
- se você não sabe, então porque não quer lutar comigo?
- justamente por isso...
- mostra logo o seu poder...
- não...
- AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH!!!
Tampei meus ouvidos com força, novamente, minha cabeça inteira estava ardendo,
- NUNCA MAIS DIGA NÃO PRA MIM!!! - disse ela
- não é melhor você parar de gritar? Pra gente ver o que agente faz?
- AHAHAHAHA! - Ela começou a rir, com a maior ironia do mundo... - Me unir a você? Queridinho, acho que você não entendeu ainda... eu fui colocada aqui pra TE MATAR!!
- eu sei, eu sei...
- AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH!!! - muito alto era pouco para aqueles gritos...
- PAAARAAAA!!! - eu gritei bem alto também, mas não sei se isso adiantava, pois não era meu poder...
- é sua última chance - disse ela - não estou brincando, a próxima vou soltar meu poder de verdade
- eu só quero ajudar...
- AJUDAR!? Você deve ser algum tipo de retardado mental... deixe-me ver logo seu poder, idiota!
- não.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! - o grito foi tão forte que poderia estourar por pouco meus tímpanos, tampei com toda a força, meus ouvidos, minha cabeça latejava, estava quase inchada... meu ouvido sangrava... será que eu estava surdo? Minha cabeça inchada, sangrava... apesar de curar os outros, nunca entendi nada de nada... concentrei meu poder, para curar toda a minha cabeça... ela deixou de sangrar, um pouco... nunca fiz esse tipo de regeneração antes... ou seja lá o que fosse meu poder...
- Maldito... - ela disse, parando de gritar, finalmente - então esse é o seu poder, cura?
Eu não conseguia nem falar nada, de tanta dor... não havia lugar onde poderia doer mais, que a cabeça...
Ela começou a gritar mais alto e mais alto... as manchas da minha pele voltaram... estava cercado pelo ódio e pela dor... não tinha como fugir daquele som infernal... algo se distorcia em mim... meu corpo se deformou e eu corri, sem me controlar, em direção dela, que gritava mais alto, deixei de prestar atenção no som e prestei atenção em meu ódio... esquartejei-a em mil pedaços.